Ginecomastia

Sobre a Correção da Ginecomastia

A Cirurgia de Correção da Ginecomastia – doença que se caracteriza pelo excesso de glândulas mamárias no homem – é o procedimento que realiza a redução das mamas masculinas. Por isso é também conhecida como cirurgia de “redução das mamas masculinas”.

Ainda que se trate de um problema sem causa conhecida,  em muitos casos, diversos fatores associados podem resultar nesse problema. Podem ser, tanto fatores fisiológicos – no período neonatal, na adolescência e na velhice, normalmente associados a diminuições dos níveis de testosterona; quanto fatores patológicos – cirrose, tumores da supra-renal, hipertiroidismo, hipogonadismo, tumores testiculares, bem como fatores farmacológicos – decorrentes do consumo de esteróides e alguns medicamentos, entre outros.

Com a cirurgia de correção o paciente terá resultados significativos, incluindo um peito mais firme com contornos que podem proporcionar ao paciente aumento na sua auto-confiança.

Porém, deve-se ressaltar que há casos em que a obesidade subseqüente pode criar, novamente, um efeito de aumento das glândulas mamárias, ou seja o retorno da ginecomastia.

Indicações

O paciente deve considerar a ginecomastia quando:

• se sente constrangido ao tirar sua camisa em público, para nadar, praticar esportes ou para se exercitar em academias;
• quer melhorar suas proporções corporais;
• sente desconforto psicológico associado às mamas;
• quer aumentar sua auto-estima.

Uma dieta e peso estáveis são requisitos para um candidato deste procedimento. Outros requisitos são: boa elasticidade da pele, se exercícios e dietas não solucionaram o problema, se o candidato não usa drogas, esteróides ou álcool (já que há teorias que estas substâncias possam causar ginecomastia).

Se você tem uma saúde boa em geral, uma atitude positiva e expectativas realistas, você é um candidato perfeito para este procedimento.

A Cirurgia de Correção da Ginecomastia

O objetivo da cirurgia de correção da mama masculina é tornar o tórax do paciente mais masculino, tendo em vista os possíveis problemas estéticos e psicológicos associados a esta anormalidade denominada ginecomastia.

A ginecomastia é classificada em 3 graus, conforme a gravidade do problema. Essa classificação tem relação direta no tratamento da ginecomastia, uma vez que o procedimento cirúrgico ideal é determinado em razão dessa classificação.

A ginecomastia grau 1 é aquela que não apresenta flacidez de pele ou gordura, possuindo apenas um caroço pequeno e endurecido abaixo da aréola.

A ginecomastia grau 2 é o tipo mais comum de ginecomastia. É dividida em duas: ginecomastia 2A, considerada moderada, pois a mama não tem excesso de pele, mas possui aumentado do seu volume, o que acaba por comprometer uma área superior ao tamanho da aréola, sem ter uma dobra significativa abaixo do sulco mamário.

Também considerada moderada, a ginecomastia grau 2B, possui todas as características da ginecomastia grau 2A, porém difere desta em decorrência do excesso de pele existente, o que evidencia a dobra abaixo das mamas.

A ginecomastia grau 3 se apresenta com uma mama grande e caída, com dobra significativa e grande flacidez das mamas e excesso de pele.

O procedimento mais comum inicia com uma incisão periareolar, que se extende ao longo da circunferência da metade de baixo da aréola na parte pigmentada; o tamanho da sua incisão será baseada de acordo com a classificação acima destacada.

Na ginecomastia severa (grau 3), uma ressecção cirúrgica (a retirada de uma parte de um órgão ou estrutura) e a transposição do mamilo (realocação o mamilo) podem ser necessárias.

Quando há acúmulo de gordura, inicialmente ocorre a lipoaspiração das mamas, o que pode ser suficiente nos casos de lipomastia ou pseudoginecomastia. Identificada a existência de glândula, é realizada uma pequena incisão na parte inferior da aréola, por onde a glândula é retirada. Normalmente a cicatriz é pouco perceptível.

A anestesia em regra é local com sedação, sendo raramente necessária a anestesia geral.

A Recuperação

Seu cirurgião irá determinar quanto tempo você deve ficar em repouso e quando será seguro retomar suas atividades normais. Depois da cirurgia, você e seu responsável receberão instruções detalhadas sobre sua recuperação pós-operatória, incluindo informações sobre sintomas que você poderá experimentar e eventuais sinais de maiores complicações.

Sua recuperação vai depender do quão severa era sua condição e qual técnica foi utilizada na sua cirurgia. A maioria dos pacientes, tratados com uma combinação de lipoaspiração e retirada do tecido glandular, provavelmente poderão retornar ao trabalho após uma semana.

É vital que você siga todas as instruções dadas pelo seu cirurgião. Isso incluirá informações sobre o uso de roupas de compressão, o cuidado com os drenos, a necessidade de antibióticos, se prescritos, e o tipo de atividade que é segura para você. É importante lembrar também, que o período de tempo  para recuperação de um paciente para outro pode sofrer variações.